Depoimentos
“Sempre tive muitos problemas com a balança, desde criança. Com uns 7 anos, comecei aí minha primeira dieta (acompanhada por um médico), e essa foi só a primeira de muitas outras.
Quando te procurei, estava cansada do ciclo de não comer e comer muito, não comer as coisas que eu gostava e o ponteiro da balança que só subia... No nosso trabalho em conjunto, entendi que a comida nunca foi a vilã, mas sim o preconceito que acabamos incorporando e trazendo conosco. Entendi também que comer o que eu tinha vontade era permitido, desde que eu tivesse consciência e saboreasse o alimento. Às vezes a gente come simplesmente para preencher algum vazio e/ou se abster de enfrentar alguma situação incômoda (e você me ajudou muito nesse processo de identificação da causa). Aceitar o meu corpo também foi uma grande vitória que conseguimos juntas.
Hoje como com mais consciência, sem privações, entendo a minha fome e as minhas vontades e tento lidar com elas da melhor forma. Não emagreci, mas não engordei e estou feliz com o meu corpo, amá-lo é um aprendizado constante.
Muito obrigada por guiar meu processo sem julgamentos e ajudando a enfrentar as dificuldades pelo caminho.”
“A Carolina é uma nutricionista acolhedora e ajudou a melhorar minha compulsão e pensar em opções veganas muito interessantes que adicionei à minha rotina. Eu realmente me sinto confortável e confio no trabalho dela. Recomendo para quem quer iniciar uma alimentação vegetariana.”
“Antes do programa "Faça as pazes com a comida", eu vivia uma rotina automática de me alimentar emocionalmente, repetir padrões familiares, desrespeitar meu corpo e meus limites. Parecia que nada iria mudar, pois se eu fizesse dietas, eu me sentiria ansiosa, insegura, algumas vezes emagreceria, mas sempre voltava com tudo, com os quilos e com compulsão. Nunca fez sentido para mim ter que me privar de coisas que gosto, mas agora aprendi que não preciso me privar de nada, contanto que eu consuma conscientemente. Aprendi a ouvir meu corpo, suas necessidades e limites. Essa proposta fez muito mais sentido, então quer dizer que eu não preciso me desamparar (cheia de restrições e cobranças), mas posso focar em amparar minhas necessidades, reconhecendo elas. O acompanhamento com a Carolina foi, para mim, uma descoberta de mim mesma. Com a nova consciência, aprendi uma nova relação com a comida, muito mais pacífica. Esse acompanhamento é diferente de qualquer proposta de nutricionistas, acredito ter encontrado algo efetivo, finalmente. Diferente das dietas, que uma hora acabam, a consciência adquirida, fica e é, então, que a mudança acontece. Está acontecendo para mim! Só tenho a agradecer à oportunidade de ter encontrado esta proposta e a Carolina, que é uma excelente profissional e muito acolhedora.”
“Antes do acompanhamento eu estava tendo vários episódios compulsivos e para compensar esses episódios eu pulava muitas refeições. Isso acabava fazendo eu me sentir fraca e meu peso nunca ficava estável, eu engordava e emagrecia toda hora. Eu não conseguia resolver isso sozinha porque na minha cabeça era normal só seguir dietas, já que na minha cabeça era um jeito bom de emagrecer.
O que eu mais gostei foi que agora eu consigo comer escutando mais meu corpo, eu não pulo mais refeições e dificilmente me sinto culpada pelo o que eu como. Agora também estou aceitando melhor meu corpo e entendo que cada um tem seu formato natural e cada um tem sua beleza 🙂 Outro ponto que eu gostei muito, foi que agora eu percebo minha saciedade e assim não tenho mais aquela sensação horrível de estufamento e enjoo após comer muitooo, sei qual é meu limite e não tenho mais essa sensação.
Meu relacionamento com a comida foi o que mais mudou, agora percebo que meus episódios de compulsão estão ligados a minhas emoções, sempre percebo quando estou com fome emocional e tento lidar de outra forma sem ser descontando na comida. Comer intuitivamente é incrível e me fez levar uma vida bem mais saudável, e também até perdi peso por estar seguindo meu próprio corpo e intuição. Agora eu não fico engordando e emagrecendo toda hora, meu peso está estável e minha vida tá bem melhor em relação também de bem-estar, não me sinto mais fraca e nem obcecada por dietas malucas.”
“Eu estava me sentindo muito descontente com o meu corpo, mas o principal
problema é que eu só estava focada no fato de estar acima do peso e não em arrumar
uma solução. Eu fiz a dieta lowcarb nos últimos anos e queria encontrar uma outra
dieta para que eu emagrecesse, mas não estava conseguindo dar continuidade no
processo, principalmente por causa do stress causado pela pandemia e pelo acúmulo
de atividades com o home office e com o cuidado dos filhos. Assim, eu me sentia presa
numa bola de neve, estava descontente com meu corpo, estressada, frustrada, mas
descontava as emoções na comida, o que me deixava ainda mais insatisfeita. Os
encontros vão se devolvendo para que a gente aprenda aos poucos a ouvir os sinais de
fome, saciedade, satisfação e a estabelecer uma conexão com o corpo. Os encontros
proporcionam muitas ferramentas de autoconhecimento, o que impactam outros
aspectos da nossa vida.
O que eu mais gostei foi aprender a ficar em paz com a alimentação e, principalmente,
com meu corpo. Perceber o quanto estamos desconectados com o nosso próprio
corpo, entender o que é fome emocional e aprender a ouvir as necessidades do corpo.
Perceber que cuidar de mim será um processo para toda a vida e que eu não preciso
me cobrar tanto para estar nos padrões estabelecidos pela sociedade e ter resultados
urgentes. Hoje entendo que essas dietas super restritivas, que dão resultado rápido, é
como uma agressão a nosso corpo. Confesso que ainda tenho um pouco de dificuldade
em confiar nos sinais do meu corpo, mas estou aprendendo a cada dia.
O que mais mudou foi essa reconexão com meu corpo, que eu nem imaginava que
existia. Os principais resultados foram ter mais atenção nos sinais do corpo, identificar
a fome e a satisfação, buscar autoconhecimento para aprender a reconhecer e lidar
com a fome emocional, liberdade para escolher os alimentos sem tanta culpa que as
dietas impõem. Entendo que o trabalho que fizemos não é uma dieta, mas um
processo para a vida, pois o autocuidado é algo a ser feito diariamente. Claro que há
dias que a correria não impede de manter essa conexão, mas eu fico bem mais atenta
e retorno ao processo com mais rapidez. E ao final do processo, estou mais feliz com
meu corpo e tentando melhorar nossa conexão para ter mais saúde, disposição e um
corpo mais saudável. Acho que foi o maior problema que resolvi foi acabar com
aquela frustação inicial de não estar feliz com meu corpo, consegui ficar mais em paz
com meu corpo e com a alimentação e a construir uma relação mais leve no processo
de emagrecimento.”